A paquera através dos tempos
Séculos 16 e17 - O único espaço para paquerar era dentro da igreja,durante a missa mesmo. Os rapazes mais ousados davam beliscões e pisadelas em suas escolhidas. Ficava nisso, pois os casamentos eram arranjados pelos pais.
Século 18 - Era comum a troca de cartas e recados amorosos por intermédio de mensageiros (como escravos, cocheiros, tias e primas)
Século 19- Existia a possibilidade de se ouvir galanteios de um pretendente na janela. Só que a moça que se chegasse demais à janela era chamada de "janeleira", um dos piores xingamentos da época.
Década de 1920- Em praças e calçadões, moças em bandos circulavam por um lado, acompanhadas de uma pessoa mais velha, e os rapazes iam pelo outro. Aconteciam troca de olhares, sorrisos e gestos. Era o chamado flerte.
Década de 1930 - Danças sensuais como tango e maxixe entraram na moda, e os bailes permitiam o toque direto entre os apaixonados (na valsa, as mãos da dama eram protegidas por luvas.)
Década de 1940-Dentro do cinema, as moças contavam com a colaboração do "segurador de vela", que podia ser uma tia, por exemplo.
Década de 1950 - A lambreta vira sensação. Só que a garota que montasse em uma garupa e saísse para dar uma volta à noite ganhava o apelido de "lambreteira" - o equivalente a "maria gasolina".
Década de 1960 e 1970 - A pílula anticoncepcional possibilita a separação entre desejo sexual e compromisso (necessário para criar filhos). Quem ficava com vários homens era chamada de "maçaneta".
Década de 1980 - Ocorre uma revolução sexual no país com a popularização da pílula. A série Malu Mulher mostra pela primeira vez uma personagem independente que trabalha e toma iniciativa em seus relacionamentos.
- Hoje em dia: O surgimento da internet facilita o papo, e logo, a paquera, entre pessoas que não convivem pessoalmente.
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